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Prevenção primária da infecção pelo HPV: VACINAÇÃO

O uso da camisinha proporciona proteção relativa em virtude de o dispositivo recobrir apenas a região peniana. Áreas genitais não cobertas estariam desprotegidas, além do que pode ocorrer a contaminação através das digitais e boca. Porém estimula-se o seu uso de forma indiscriminada, principalmente pensando na prevenção de outras doenças sexualmente transmissíveis.


A vacinação contra o HPV representa a melhor forma de prevenção primária. O ideal é que todos os indivíduos, homens e mulheres tivessem acesso a esta vacina antes do início sexual, onde ela seria efetiva em 100% contra os HPV contidos nas vacinas.


No nosso país existem duas vacinas contra o HPV: a bivalente contra os HPV 16 e 18 e a quadrivalente contra os HPV 6, 11, 16 e 18. Em breve teremos a vacina nonavalente que englobará nove tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, e assim ampliando a imunogenicidade para mais tipos de HPV oncogênicos. As vacinas são seguras.


No Brasil a aplicação pelo calendário vacinal fornecido pelo governo, abrange meninas de nove a 13 anos, e no ano de 2017 foram incluídos os meninos de 12-13 anos. O esquema posólogico é de duas doses, a segunda após 6 meses da primeira. Os portadores da imunodeficiência humana recebem três doses da vacina, a segunda dose em 60 dias e a terceira em seis meses após a primeira aplicação, na faixa etária de nove a 26 anos.


No sistema privado é possível tomar a vacina em faixas etárias maiores, com aprovação da Anvisa, em mulheres até 45 anos para a quadrivalente, e sem limite de idade para a bivalente, e homens até 26 anos para a quadrivalente. Os estudos mostraram que mesmo as pessoas que já entraram em contato com o HPV ou até mesmo àquelas que já apresentaram as lesões do HPV, tiveram uma melhor resposta quando entram em contato novamente, inclusive as mulheres que já haviam tido as lesões de alto grau ou o câncer in-situ apresentaram menos recidivas.



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