A maioria das pessoas sexualmente ativas terá contato com o HPV em algum momento de suas vidas.
Após o início da atividade sexual, nos jovens, há alta taxa de contato com o HPV, e os estudos mostram intensa prevalência do vírus entre nesta popilação; há relatos de que após 2 anos do início da atividade sexual, 50% das mulheres já apresentam teste positivo para a presença do DNA de HPV.
Porém a maioria destas infecções apresentam caráter transitório, ou seja, desaparecem sozinhas, onde há clareamento do vírus em torno de 2 anos. Apenas cerca de 10% das mulheres não apresentam este clareamento, o que torna a infecção persistente.
Se os casos de infecção pelo vírus do HPV de alto risco persistirem, pode levar a mulher a uma maior chance de desenvolver lesões precursoras do câncer de colo ou o câncer de colo uterino. Os estudos demonstram que a persistência do tipo 16 do HPV por 10 anos, leva a uma incidência cumulativa de 17% em desenvolver NIC III ou câncer.
A partir do contato com o HPV podemos ter três formas de infecção:
A latente, onde se detecta o DNA do vírus, através da coleta da Captura Hibrida, porém sem qualquer alteração nas células do epitélio do colo do útero, com o exame preventivo, normal.
A subclínica, onde existe alteração no exame de Papanicolau (citologia) ou no resultado da biopsia (histologia) indica a ação do HPV.
E a infecção clínica, quando existe a presença das verrugas, onde a própria mulher detectará a doença.
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